Índice
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Atenção |
---|---|
Este capítulo está a ficar ultrapassado porque é baseado em Debian 7.0
( |
O Sistema X Window no sistema Debian é baseado na fonte do X.Org.
Existem alguns (meta)pacotes disponibilizados para facilitar a instalação.
Tabela 7.1. Lista de (meta)pacotes chave para o X Window
(meta)pacote | popcon | tamanho | descrição |
---|---|---|---|
xorg
|
I:457 | 52 | bibliotecas do X, um servidor X, um conjunto de fontes e um grupo de clientes X básicos e utilitários (meta-pacote) |
xserver-xorg
|
V:66, I:492 | 238 | conjunto completo do servidor X e a configuração dele |
xbase-clients
|
I:26 | 46 | colecção variada de clientes X (meta-pacote) |
x11-common
|
V:372, I:755 | 308 | infraestrutura do sistema de ficheiros para o Sistema X Window |
xorg-docs
|
I:6 | 2036 | documentação variada para a suite de software X.Org |
menu
|
V:54, I:197 | 1509 | gera um menu Debian a partir de todas as aplicações com item de menu |
menu-xdg
|
V:31, I:109 | 27 | converte a estrutura do menu Debian para a estrutura de menu xdg do freedesktop.org |
xdg-utils
|
V:229, I:521 | 327 | utilitários para integrar o ambiente de trabalho disponibilizado pelo freedesktop.org |
task-gnome-desktop
|
I:175 | 9 | ambiente de trabalho GNOME standard (meta-pacote) |
task-kde-desktop
|
I:66 | 6 | núcleo do ambiente de trabalho KDE (meta-pacote) |
task-xfce-desktop
|
I:106 | 9 | Xfce ambiente de trabalho leve (meta-pacote) |
task-lxde-desktop
|
I:35 | 9 | LXDE ambiente de trabalho leve (meta-pacote) |
fluxbox
|
V:2, I:9 | 3860 | Fluxbox: pacote para um gestor de janelas X altamente configurável e de baixos recursos |
Para as bases do X, veja X(7) e o manual do utilizador LDP XWindow.
Um ambiente de trabalho é geralmente uma combinação de um gestor de janelas X, um gestor de ficheiros e um conjunto de programas utilitários compatíveis.
Pode configurar um ambiente de
trabalho completo como o GNOME, KDE, Xfce, ou LXDE, a partir do aptitude
sob o
menu de tarefas.
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Dica |
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O menu de tarefas pode estar fora de sincronismo com o estado de transição
de pacotes mais recente sob os ambientes Debian
|
Alternativamente pode configurar um ambiente simples manualmente apenas com um gestor de janelas X como o Fluxbox.
Veja Window Managers for X para o guia do gestor do X window e do ambiente de trabalho.
O sistema de menu Debian
disponibiliza uma interface geral para ambos programas orientados a texto e
X com o
update-menus(1)
do pacote menu
. Cada pacote instala os seus dados de menu
no diretório "/usr/share/menu/
". Veja
"/usr/share/menu/README
".
Cada pacote que é compatível com o sistema de menu do Freedesktop.org
instala os seus dados de menu disponibilizados por
"*.desktop
" sob
"/usr/share/applications/
". Os ambientes de trabalho
modernos que são compatíveis com o standard Freedesktop.org usam estes dados
para gerar o menu deles a usar o pacote xdg-utils
. Veja
"/usr/share/doc/xdg-utils/README
".
De modo a aceder ao menu Debian tradicional a partir de gestores de janelas
compatíveis com o menu
Freedesktop.org como GNOME e KDE, precisa instalar o pacote
menu-xdg
.
O X Window System é activado como uma combinação de programas servidor e cliente. Aqui o significado das palavras servidor e cliente com respeito às palavras local e remoto requer atenção.
Tabela 7.2. Lista de terminologia de servidor/cliente
tipo | descrição |
---|---|
Servidor X | um programa que corre numa máquina local ligado ao ecrã e aparelhos de entrada do utilizador. |
cliente X | um programa que corre numa máquina remota que processa dados e fala com o servidor X. |
aplicação servidor | um programa que corre numa máquina remota que processa dados e fala com as aplicações dos clientes. |
aplicação cliente | um programa que corre numa máquina local ligado ao ecrã e aparelhos de entrada do utilizador. |
Os servidores X modernos têm a Extensão de Memória Partilhada MIT e comunicam com os seus clientes X locais a usar a memória partilhada local. Isto faz uma passagem directa à rede transparente de canal de comunicação inter-processos do Xlib e ganha performance para grandes imagens.
Veja xorg(1) para informação do servidor X.
O seguinte (re)configura um servidor X.
# dpkg-reconfigure --priority=low x11-common
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Nota |
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Os kernels recentes de Linux têm suporte a bons gráficos e bons aparelhos de
entrada com DRM, KMS e
udev. O servidor X foi rescrito para os
usar. Então o " |
Para os monitores CRT de alta resolução, é uma boa ideia de regular a taxa de refrescamento ao mais alto que o monitor suporte (85 Hz é muito bom, 75 Hz é bom) para reduzir a cintilação. Para o monitor de LCD, a taxa de refrescamento standard mais lenta (60Hz) é geralmente boa devido à sua resposta lenta.
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Nota |
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Tenha cuidado para não usar uma taxa de refrescamento muito alta que possa causar falha fatal do hardware do seu monitor. |
Existem várias maneiras de fazer um "servidor X" (lado do monitor) aceitar ligações de um "cliente X" (lado da aplicação).
Tabela 7.3. Lista de métodos de ligação ao servidor X
pacote | popcon | tamanho | utilizador | encriptação | método | uso pertinente |
---|---|---|---|---|---|---|
xbase-clients
|
I:26 | 46 | não verificado | não | comando xhost
|
obsoleto |
xbase-clients
|
I:26 | 46 | verificado | não | comando xauth
|
ligação local via pipe |
openssh-client
|
V:803, I:996 | 4298 | verificado | sim | comando ssh -X
|
ligação de rede remota |
gdm3
|
V:165, I:229 | 5101 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do GNOME | ligação local via pipe |
sddm
|
V:53, I:95 | 1742 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do KDE | ligação local via pipe |
xdm
|
V:3, I:6 | 686 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do X | ligação local via pipe |
wdm
|
V:31, I:284 | 2289 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do WindowMaker | ligação local via pipe |
ldm
|
V:0, I:0 | 436 | verificado | sim | gestor de display do LTSP | ligação de rede SSH remota (cliente ténue) |
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Atenção |
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Não use ligação TCP/IP
remota sobre redes inseguras para ligação
X a menos que tenha uma boa razão como o uso de encriptação. Uma ligação
socket TCP/IP remota sem encriptação é inclinada a ataques de escuta e está desactivada por
predefinição no sistema Debian. Use " |
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Atenção |
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Também não use ligação XDMCP sobre rede insegura. Envia os dados via UDP/IP sem encriptação e é inclinado a ataques de escuta. |
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Dica |
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LTSP significa Linux Terminal Server Project. |
O X Window System é geralmente iniciado como uma sessão X a qual é a combinação de um servidor X e clientes X ligados. Para o sistema de ambiente de trabalho normal, ambos são executados numa estação de trabalho.
A sessão X é iniciada por um dos seguintes.
comando startx
iniciado a partir da linha de comandos
Um dos programas daemon de gestor de ecrã
X *dm
arrancado pelo systemd
na dependência de "graphical.target
".
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Dica |
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O script de arranque para os daemons de gestão de ecrã verifica o conteúdo
do ficheiro " |
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Dica |
---|---|
Veja Secção 8.4.5, “O locale específico apenas sob X Window” para as variáveis de ambiente iniciais do gestor de écran X. |
Essencialmente, todos estes programas executam o script
"/etc/X11/Xsession
". Então o script
"/etc/X11/Xsession
" executa
run-parts(8)
como acção para executar os scripts no diretório
"/etc/X11/Xsession.d/
". Isto é essencialmente uma
execução do primeiro programa o qual é encontrado na seguinte ordem pelo
comando embutido exec
.
O script especificado como o argumento de
/etc/X11/Xsession
" pelo gestor de display X, se estiver
definido.
O script "~/.xsession
" ou
"~/.Xsession
", se estiver definido.
O comando "/usr/bin/x-session-manager
", se estiver
definido.
O comando "/usr/bin/x-window-manager
". se estiver
definido.
O comando "/usr/bin/x-terminal-emulator
", se estiver
definido.
Este processo é afectado pelo conteúdo de
"/etc/X11/Xsession.options
". Os programas exactos para os
quais estes comandos "/usr/bin/x-*
" apontam são
determinados pelo sistema de alternativas Debian e modificados pelo
"update-alternatives --config x-session-manager
", etc.
Veja Xsession(5) para detalhes.
O
gdm3(1)
permite-lhe selecionar o tipo de sessão (ou ambiente de trabalho: Secção 7.2, “Definir o ambiente de trabalho”) e linguagem (ou locale: Secção 8.4, “O locale”) da sessão X do menu dele. Mantêm o valor
predefinido selcionado em "~/.dmrc
" como a seguir.
[Desktop] Session=default Language=pt_PT.UTF-8
Num sistema onde "/etc/X11/Xsession.options
" contém uma
linha "allow-user-xsession
" sem o caractere
"#
" a preceder, qualquer utilizador que defina
"~/.xsession
" ou "~/.Xsession
" é capaz
de personalizar a acção de "/etc/X11/Xsession
" ao
sobrepor completamente o código do sistema. O último comando no ficheiro
"~/.xsession
" deve usar a forma de "exec
some-window/session-manager
" para iniciar os seus gestores de X
window/sessão favoritos.
Se esta característica for usada, é ignorada a seleção do gestor de ecrã (ou login) (DM), gestor de sessão ou gestor de janelas (WM) feita pelo utilitário do sistema.
Aqui estão alguns métodos de personalizar a sessão X sem sobrepor completamente o código do sistema como em cima.
O gestor de écran gdm3
pode selecionar uma sessão
específica e defini-la como o argumento de
"/etc/X11/Xsession
".
Os ficheiros "/etc/profile
",
"~/.profile
", "/etc/xprofile
" e
"~/.xprofile
" são executados como a ser parte do processo
de arranque do gdm3
.
O ficheiro "~/.xsessionrc
" é executado como parte do
processo de arranque. (independente do ambiente de trabalho)
"#allow-user-xsession
" em
"/etc/X11/Xsession.options
" não restringe a execução do
ficheiro "~/.xsessionrc
".
O ficheiro "~/.gnomerc
" é executado como parte do
processo de arranque. (apenas ambiente GNOME)
A seleção do gestor de ecrã (ou login) (DM), gestor de sessão ou gestor de janelas (WM) feita pelo utilitário do sistema é respeitada.
Estes ficheiros de configuração não deve ter "exec …
" nem
"exit
" no conteúdo deles.
A utilização de "ssh -X
" activa uma ligação segura de um
servidor X local a um servidor de aplicações remoto.
Defina as entradas "X11Forwarding
" para
"yes
" em "/etc/ssh/sshd_config
" da
máquina remota, se deseja evitar a opção "-X
" da linha de
comando.
Arrancar o servidor X na máquina local.
Abrir um xterm
na máquina local.
Correr o ssh(1) para estabelecer ligação com um site remoto com o seguinte.
nome_local @ localhost $ ssh -q -X nome_de_login@domínio.máquina_remota Palavra-passe:
Executar um comando de aplicação X, ex. "gimp
", no site
remoto com o seguinte.
nome_de_login @ máquina_remota $ gimp &
Este método pode mostrar o resultado de um cliente X remoto como se ele estivesse ligado localmente através de um socket de domínio UNIX local.
Terminal X seguro via Internet, o qual mostra um ambiente de trabalho X
completo a correr remotamente, pode ser conseguido facilmente a usar um
pacote especializado como o ldm
. A sua máquina local
torna-se num cliente magro seguro para um servidor de aplicações remoto
ligado via SSH.
O Fontconfig 2.0 foi criado para
disponibilizar uma biblioteca independente da distribuição para configurar e
personalizar o acesso a tipos de letra em 2002. Debian após
squeeze
usa Fontconfig
2.0 para a configuração de fontes dele.
Os suportes de font no X Window System podem ser resumidos como a seguir.
Sistema de suporte a font de tamanho de servidor X Legacy
O sistema de font do núcleo original do X11 disponibiliza compatibilidade para trás para aplicações cliente X de versões mais antigas.
As fontes de núcleo original X11 estão instaladas no servidor X.
Sistema de suporte a font de tamanho de cliente X moderno
O sistema X moderno suporta todas as fontes listadas abaixo (Secção 7.6.1, “Fontes (tipos de letra) básicas”, Secção 7.6.2, “Fontes (tipos de letra) adicionais” e Secção 7.6.3, “fonts CJK”) com funcionalidades avançadas como o anti-aliasing.
O Xft 2.0 liga aplicações X modernas como as do GNOME, KDE e LibreOffice com a biblioteca FreeType 2.0.
FreeType 2.0 disponibiliza uma biblioteca de rasterização de fontes.
Fontconfig disponibiliza resolução da especificação de fonte para Xft 2.0. Veja fonts.conf(5) para a configuração dele.
Todas as aplicações X modernas que usam Xft 2.0 podem falar com o servidor X moderno a usar a Extensão X Rendering.
A Extensão X Rendering move o acesso a tipos de letra e a geração de imagens de glifos do servidor X para o cliente X.
Tabela 7.4. Tabela de pacotes para suportar fontes do sistema X Window
pacote | popcon | tamanho | descrição |
---|---|---|---|
xfonts-utils
|
V:66, I:542 | 415 | Programas utilitários de fontes do Sistema X Window |
libxft2
|
V:143, I:662 | 122 | Xft, uma biblioteca que liga aplicações X com a biblioteca de rasterização de fontes FreeType |
libfreetype6
|
V:426, I:994 | 896 | FreeType biblioteca de rasterização de fontes 2.0 |
fontconfig
|
V:354, I:776 | 583 | Fontconfig, uma biblioteca de configuração de fontes genérica -- binários de suporte |
fontconfig-config
|
V:367, I:871 | 442 | Fontconfig, uma biblioteca genérica de configuração de fontes -- dados de configuração |
Pode verificar informação de configuração de fontes pelo seguinte.
"xset q
" para caminho das fontes do núcleo do X11
"fc-match
" para a fonte predefinida do fontconfig
"fc-list
" para fontes disponíveis do fontconfig
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Dica |
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"O Pinguim e o Unicode" é uma boa visão geral do X Window System moderno. Outra documentação em http://unifont.org/ deverá disponibilizar boas informações sobre tipos de letra Unicode, software capaz de Unicode, internacionalização e problemas da utilização de Unicode em sistemas operativos free/libre/open source (FLOSS). |
Existem 2 tipos principais de fontes de computador.
Fontes bitmap (boas para rasterização de baixa resolução)
Fontes contorno/stroke (boas para rasterização de alta resolução)
Enquanto o dimensionar de fontes de mapas de bits causa imagem distorcida, o dimensionar de fontes de contorno/curso produz imagem suave.
As fontes de mapa de bits no sistema Debian são geralmente disponibilizadas
por ficheiros de fontes bitmap pcf do
X11 comprimidos com a sua extensão de ficheiro
".pcf.gz
".
As fontes de contorno no sistema Debian são disponibilizadas pelo seguinte.
Ficheiros de font Type 1 PostScript a ter
a extensão de ficheiro deles ".pfb
" (ficheiro de fonte
binário) e ".afm
" (ficheiro de fonte métrica).
Ficheiros font TrueType (ou OpenType) geralmente têm a extensão de ficheiro
".ttf
".
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Dica |
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OpenType é destinado a substituir ambas TrueType e PostScript Type 1. |
Tabela 7.5. Tabela de fontes PostScript Type 1 correspondentes
pacote font | popcon | tamanho | font sans-serif | font serif | font monospace | fonte da font |
---|---|---|---|---|---|---|
PostScript | N/D | N/D | Helvetica | Times | Courier | Adobe |
gsfonts | I:599 | 4439 | Nimbus Sans L | Nimbus Roman No9 L | Nimbus Mono L | URW (tamanho compatível com Adobe) |
gsfonts-x11 | I:82 | 95 | Nimbus Sans L | Nimbus Roman No9 L | Nimbus Mono L | Suporte a fonte X com fonts PostScript Type 1. |
t1-cyrillic | I:19 | 4878 | Free Helvetian | Free Times | Free Courier | URW extenso (tamanho compatível com Adobe) |
lmodern | V:13, I:113 | 33270 | LMSans* | LMRoman* | LMTypewriter* | fontes PostScript e OpenType escaláveis baseadas em Computer Modern (do TeX) |
Tabela 7.6. Tabela de fontes correspondentes a TrueType
pacote font | popcon | tamanho | font sans-serif | font serif | font monospace | fonte da font |
---|---|---|---|---|---|---|
ttf-mscorefonts-installer | V:1, I:64 | 92 | Arial | Times New Roman | Courier New | Microsoft (tamanho compatível com Adobe) (Isto instala dados não-livres) |
fonts-liberation | I:469 | 2093 | Liberation Sans | Liberation Serif | Liberation Mono | Liberation Fonts project (tamanho compatível com Microsoft) |
fonts-freefont-ttf | V:50, I:276 | 6656 | FreeSans | FreeSerif | FreeMono | GNU freefont ((tamanho compatível com Microsoft) |
fonts-dejavu | I:478 | 39 | DejaVu Sans | DejaVu Serif | DejaVu Sans Mono | DejaVu, Bitstream Vera com cobertura Unicode |
fonts-dejavu-core | V:220, I:809 | 2954 | DejaVu Sans | DejaVu Serif | DejaVu Sans Mono | DejaVu, Bitstream Vera com cobertura Unicode (sans, sans-negrito, serif. serif-negrito, mono, mono-negrito) |
fonts-dejavu-extra | I:516 | 7493 | N/D | N/D | N/D | DejaVu, Bitstream Vera com cobertura Unicode (oblíquo, itálico, negrito-oblíquo, negrito-itálico, condensado) |
ttf-unifont | I:21 | 21 | N/D | N/D | unifont | GNU Unifont, com todo o código de caracteres imprimíveis em Unicode 5.1 Basic Multilingual Plane (BMP) |
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Dica |
---|---|
as fontes DejaVu são baseadas e um superconjunto da fontes Bitstream Vera. |
O aptitude(8) ajuda-o a encontrar fontes adicionais facilmente.
A lista de pacotes curta sob "Tarefas" → "Localização"
A lista de pacotes lisa filtrada de dados de fontes com regex em debtag:
"~Gmade-of::data:font
"
A lista de pacotes lisa filtrada de pacotes de fontes BDF (bitmap) com regex
no nome do pacote: "~nxfonts-
"
A lista de pacotes lisa filtrada de pacotes de fontes TrueType (contorno)
com regex no nome do pacote: "~nttf-|~nfonts-
"
Como as fonts Free são por vezes limitadas, instalar ou partilhar algumas fontes de TrueType comerciais é uma opção para os utilizadores de Debian. De modo a tornar este processo fácil para o utilizador, foram criados alguns pacotes de conveniência.
mathematica-fonts
fonts-mscorefonts-installer
Irá ter uma boa seleção de fonts TrueType às custas de contaminar o seu sistema Livre com fontes não-Livres.
Aqui estão alguns pontos chave que focam em fonts de caracteres CJK.
Tabela 7.7. Tabela de palavras-chave usadas em nomes de fontes CJK para indicar os tipos de fonts
tipo de font | nome de font Japonesa | nome de font Chinesa | nome de font Coreana |
---|---|---|---|
sans-serif | gótico, ゴチック | hei, gótico | dodum, gulim, gótico |
serif | mincho, 明朝 | song, ming | batang |
O nome de font como "VL PGothic" com o "P" é um font proporcional a qual corresponde à largura fixa da fonte "VL Gothic".
Por exemplo, a tabela de código Shift_JIS compreende 7070 caracteres. Eles podem ser agrupados como o seguinte.
caracteres de um byte JIS X 0201 (191 caracteres, a.k.a. caracteres de meia-largura)
caracteres de duplo byte JIS X 0208 (6879 caracteres, a.k.a. caracteres de largura-completa)
Os caracteres de duplo-byte ocupam o dobro da largura nos terminais de
consola que usam fonts CJK de largura fixa. De modo a lidar com esta
situação, pode ser implantado o Hanzi
Bitmap Font (HBF) File com extensão de ficheiro
".hbf
" para fonts que contêm caracteres de único-byte e
duplo-byte.
De modo a poupar espaço para ficheiros de tipos de letra TrueType, pode ser usado o ficheiro de colecção de
tipos de letra TrueType com a extensão de
ficheiro ".ttc
".
De modo a cobrir o código complicado do espaço dos caracteres, é usada uma
font Type 1 PostScript com chave CID com
ficheiros CMap que arrancam eles próprios com "%!PS-Adobe-3.0
Resource-CMap
". Isto é raramente usado para o ecrã X normal mas é
usado para renderização de PDF, etc. (veja Secção 7.7.2, “aplicações utilitárias do X”).
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Dica |
---|---|
Os múltiplos glifos são esperados para alguns
pontos de código do Unicode devido à unificação do Han. Um dos mais chatos são
"U+3001 IDEOGRAPHIC COMMA" e "U+3002 IDEOGRAPHIC FULL STOP" nos quais as
posições dos caracteres diferem entre países CJK. Configurar a prioridade
das fonts centrais Japonesas sobre as Chinesas usado o
" |
Aqui está uma lista de aplicações de escritório básicas (LO é o LibreOffice).
Tabela 7.8. lista de aplicações X de escritório básicas
pacote | popcon | tamanho do pacote | tipo | descrição |
---|---|---|---|---|
libreoffice-writer
|
V:188, I:441 | 39333 | LO | processador de texto |
libreoffice-calc
|
V:188, I:436 | 32973 | LO | folha de cálculo |
libreoffice-impress
|
V:176, I:433 | 9934 | LO | apresentação |
libreoffice-base
|
V:145, I:325 | 7473 | LO | gestão de base de dados |
libreoffice-draw
|
V:177, I:434 | 14600 | LO | editor de gráficos vectoriais (desenho) |
libreoffice-math
|
V:174, I:437 | 1963 | LO | editor de fórmulas/equações matemáticas |
abiword
|
V:1, I:12 | 5141 | GNOME | processador de texto |
gnumeric
|
V:6, I:21 | 9933 | GNOME | folha de cálculo |
gimp
|
V:68, I:341 | 22313 | GTK | editor de gráficos bitmap (pintura) |
inkscape
|
V:55, I:209 | 84823 | GNOME | editor de gráficos vectoriais (desenho) |
dia
|
V:5, I:31 | 3727 | GTK | editor de fluxogramas e diagramas |
planner
|
V:0, I:5 | 1146 | GNOME | gestão de projectos |
calligrawords
|
V:0, I:7 | 5717 | KDE | processador de texto |
calligrasheets
|
V:0, I:6 | 10890 | KDE | folha de cálculo |
calligrastage
|
V:0, I:5 | 5102 | KDE | apresentação |
calligraplan
|
V:0, I:2 | 15342 | KDE | gestão de projectos |
kexi
|
V:0, I:2 | 7576 | KDE | gestão de base de dados |
karbon
|
V:0, I:7 | 3473 | KDE | editor de gráficos vectoriais (desenho) |
Aqui está uma lista de aplicações utilitárias básicas que me chamaram a atenção.
Tabela 7.9. Lista de aplicações X utilitárias básicas
pacote | popcon | tamanho do pacote | tipo | descrição |
---|---|---|---|---|
evince
|
V:116, I:329 | 954 | GNOME | visualizador de documentos (pdf) |
okular
|
V:46, I:118 | 14646 | KDE | visualizador de documentos (pdf) |
calibre
|
V:9, I:36 | 54876 | KDE | conversor de e-books e gestor de biblioteca |
fbreader
|
V:2, I:15 | 3074 | GTK | leitor de e-book |
evolution
|
V:31, I:229 | 475 | GNOME | Gestor de Informações Pessoais (groupware e email) |
kontact
|
V:1, I:16 | 2152 | KDE | Gestor de Informações Pessoais (groupware e email) |
scribus
|
V:2, I:23 | 30375 | KDE | editor de disposição de páginas do ambiente de trabalho |
glabels
|
V:0, I:4 | 1326 | GNOME | editor de etiquetas |
gnucash
|
V:3, I:12 | 32304 | GNOME | contas pessoais |
homebank
|
V:0, I:3 | 1044 | GTK | contas pessoais |
kmymoney
|
V:0, I:2 | 12036 | KDE | contas pessoais |
shotwell
|
V:19, I:223 | 6451 | GTK | organizador de fotos digitais |
xsane
|
V:17, I:173 | 2346 | GTK | frontend para digitalizador (scanner) |
![]() |
Cuidado |
---|---|
O pacote |
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Nota |
---|---|
Instalar softwares como o |
A seleção X a usar rato de 3 botões é a característica nativa de área de transferência do X (veja Secção 1.4.4, “Operações do rato ao estilo Unix”).
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Dica |
---|---|
Shift-Insert pode funcionar como equivalente ao clique do botão do meio do rato. |
Os Desktop Environments modernos (GNOME, KDE, …) oferecem diferentes sistemas de área de transferência para o cortar, copiar e colar a usar o botão esquerdo do rato e teclas (CTRL-X, CRTL-C e CTRL-V).
O
xmodmap(1)
é um utilitário para modificar mapas de teclas e mapas dos botões do rato no
X Window System. Para obter o código-da-tecla, corra
xev(1)
no X e carregue nas teclas. Para obter significado de keysym, veja na definição de MACRO no ficheiro
"/usr/include/X11/keysymdef.h
" (pacote
x11proto-core-dev
). Todas as declarações
"#define
" neste ficheiro são nomeadas com
"XK_
" pre-pendente a nomes keysym.
Programas cliente X mais tradicionais, como o xterm(1), podem ser arrancados com um conjunto de opções de linha de comandos standard para especificar a geometria, o tipo de letra e o ecrã.
Eles também usam a base de dados de recursos do X para configurar a
aparência deles. As predefinições gerais do sistema dos recursos do X são
armazenadas em "/etc/X11/Xresources/*
" e as predefinições
de aplicação delas são armazenadas em
"/etc/X11/app-defaults/*
". Use estas definições como
pontos de partida.
O ficheiro "~/.Xresources
" é usado para armazenar
especificações de recursos do utilizador. Este ficheiro é unido
automaticamente aos recursos predefinidos do X após o login. Para fazer
alterações nestas definições e as tornar efectivas imediatamente, una-as à
base de dados a usar o seguinte comando.
$ xrdb -merge ~/.Xresources
Veja x(7) e xrdb(1).
Saiba tudo sobre o xterm(1) em http://dickey.his.com/xterm/xterm.faq.html.
![]() |
Atenção |
---|---|
Nunca inicie o gestor de sessão/ecrã X sob a conta root ao escrever
|
Maneiras fáceis de correr um cliente X particular,
ex. "foo
" como root é usar
sudo(8)
etc. como o seguinte.
$ sudo foo &
$ sudo -s # foo &
$ ssh -X root@localhost # foo &
![]() |
Cuidado |
---|---|
O uso de ssh(1) só para este objetivo como em cima é um desperdício de recursos. |
De modo que o cliente X se ligue ao servidor X, por favor note o seguinte.
Os valores das variáveis de ambiente "$XAUTHORITY
" e
"$DISPLAY
" dos utilizadores antigos têm de ser copiados
aos utilizadores mais recentes.
O ficheiro apontado pelo valor da variável de ambiente
"$XAUTHORITY
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